Fragmentos de mim

31.12.06

E pronto, folha nova...

Afinal a estratégia não era assim tão boa. Ou não deu resultado. Seja lá como for o meu investimento nesta situação terminou. Ou há uma evolução significativa do lado de lá ou termina aqui. É uma boa forma de terminar 2006. Folha nova para 2007. Sem expectactivas e aberta às possibilidades. E com novas tradições e rituais. Como eu gosto.

30.12.06

Porque é quase final de ano...

Queixas, lamúrias e auto-comiseração... Tem havido muito disso por aqui. Felizmente, 2006 foi bastante mais do que isso. Este ano fiz coisas muito engraçadas. Coisas que algumas pessoas nem sequer sonham fazer na sua vida inteira... Para registo futuro em momentos depressivos aqui ficam algumas das realizações do ano:

1. Viagens, muitas viagens... Paris, Bruxelas, Bona, Amsterdão, Colónia. Algumas delas a dobrar... :-)

2. Fim do projecto de trabalho bem-sucedido, com bastante impacto na área, nos média e no público em geral, o que me abriu novas possibilidades a médio prazo, possibilidades que nem sequer sonhava. Representações nacionais e internacionais contínuas, envolvimento em novos grupos, sentimento de pertença...

3. Fim da paixonite crónia por F., o que é provavelmente o feito do ano. Entrada em cenas de D. e de C. O futuro logo se vê.

4. Novas aprendizagens pessoais e profissionais, com impacto brutal na forma de estar e de me relacionar.

5. Reequacionamento da relação com a mãe e pai, ainda não suficiente mas já iniciado.

6. Percepção de que o que é verdadeiramente importante estava a ser deixado para trás de forma contínua no tempo e possibilidade de reequacionar prioridades.

7. Gostar de mim, do que faço e do que sou, finalmente consolidado.

8. Folha (quase) em branco para 2007.

Not so bad, not so bad at all para começar um novo ano e uma nova década...

29.12.06

Pasion

No, no digas que yo me muero
Amor, mi vida es sufrimiento
Yo te quiero en mi camino
Por vos cambiava mi destino

Ay, abrazame esta noche
Y aunque no tengas ganas
Prefiero que me mientas
Tristes breves nuestras vidas
Acercate a mí, abrazame a ti por Dios
Entregate a mis brazos

Tengo un corazón ganando
Yo sé que vos me estas escuchando
Con mis lagrimas te quiero
Pasión, sos mi amor sincero

Ay, abrazame esta noche
Y aunque no tengas ganas
Prefiero que me mientas
Tristes breves nuestras vidas
Acercate a mí, abrazame a ti por Dios
Entregate a mis brazos

Rodrigo Leao/ Lula Pena

Como implementar uma das decisões de ano novo se torna repentinamente mais fácil

Pois é! A felicidade às vezes está mesmo ao virar da esquina, onde menos se espera.

Vá-se lá imaginar que o ginásio da terra (sim, aquele que há 3 anos atrás não tinha ponta por onde se lhe pegar) agora tem modalidades como GAP (Gluteos, Abmoninais e Pernas) numa meia hora louca, dança do ventre, tai-chi-shuan, capoeira, ioga...

E a piscina, na outra esquina, tem hidroginástica!

Já não há desculpas para continuar a procrastinar o cuidar de mim...

A propósito da época de saldos e promoções


Barbara Kruger
“Untitled (I shop, therefore I am)”
1987
Photographic silkscreen on vinyl

28.12.06

Expressão de ideais

Sobre o activismo, tal como ele deveria ser, por Naomi Klein
(20 de Abril de 2003):

"Há 2 anos atrás fui convidada para um encontro num deserto da Austrália Meridional, levado a cabo por um grupo de idosas aborígenes que procurava combater a instalação de uma lixeira de lixo tóxico na sua região. Assim, fui para Coober Pedy na expectativa de ser bombardeada com factos alarmantes sobre os efeitos do despejo de lixo tóxico em terrenos agrícolas, sobre os problemas cancerígenos associados e sobre o tempo de vida da radioactividade na atmosfera. Contudo, isso não aconteceu. Logo após a minha chegada, fui levada para um acampamento por um grupo de jovens ambientalistas vestidos/as como personagens do filme "Mad Max".

Durante cinco noites, dormimos em frente a uma fogueira sob um céu estrelado, num chão avermelhado e fendido. Durante o dia, mostraram-me fontes secretas de água potável, plantas utilizadas na medicina tradicional e rios recônditos onde os cangurus vão beber água. Apesar de toda a beleza, no final do terceiro dia comecei a ficar impaciente. Quando é que começamos então a trabalhar? Perguntei eu a Nina Brown, uma jovem de 22 anos. Ela respondeu-me que as mulheres aborígenes de alguma idade lhe haviam ensinado que antes de se poder combater, há que conhecer o que se pretende defender.

Aprendi duas lições com esta experiência. A primeira foi a que Nina me procurou ensinar: nós, os/as activistas, quer sejamos de organizações de base comunitária, investigadores/as ou teóricos/as, tendemos a saltar de uma atrocidade para outra - sweatshops, venenos, doenças, guerra - até ficarmos rodeados/as de horrores. Gradualmente, as nossas crenças, em vez de terem origem no amor que nutrimos pelas coisas que protegemos ou procuramos construir, começam a emanar de fontes bastante mais perigosas: a raiva e a amargura.

A segunda lição que aprendi foi sobre a importância da orientação. Um activismo político eficaz pode não ser resultado de um processo científico, mas é certamente resultado de uma capacidade que deve ser compartilhada entre as várias gerações e culturas. Ali estava eu, a adquirir sabedoria ancestral com uma mulher oito anos mais nova do que eu. Ela tinha aprendido porque nasceu numa cultura de forte tradição de educação oral e porque um grupo de mulheres de 80 anos tinha, pacientemente, dedicado tempo a ensiná-la.

Definitivamente, nós, os/as activistas - os/as mais novos/as e os/as mais velhos/as - precisamos de orientação tanto prática como filosófica, não só sobre como impedir futuras incursões - à semelhança da que vimos recentemente no Iraque - mas também sobre como desenvolver movimentos eficazes e efectivamente baseados em necessidades reais. Como é que, por exemplo, contrabalançamos a necessidade de combater as atrocidades mundiais com a necessidade de desenvolver alternativas pacíficas? Como é que promovemos uma cooperação internacional universal sem correr o risco de apoiar extremistas religiosos ou nacionalistas? Como é que lidamos com os crescentes ataques ao nosso direito de contestação, que vão desde a detenção em massa de activistas à infiltração nas nossas organizações?

Movimentos que impulsionam uma solidariedade mundial genuína rejeitam declaradamente o autoritarismo e terrorismo e, simultaneamente, promovem a acção directa e uma democracia interna integral. Considerem, por exemplo, grupos como o Movimento dos/as Sem Terra do Brasil, cujos membros cortam arames farpados e ocupam terras abandonadas para cultivo agrícola. Ou o Comité de Crise de energia eléctrica no Soweto, África do Sul, que luta contra os constantes cortes eléctricos e de água reparando canos e cabos estragados. Estes movimentos de "faça você mesmo" emergiram como uma espécie de "terceira via" de activismo, uma alternativa tanto à oposição meramente simbólica das manifestações como ao impulso suicida da resposta armada; neste momento, os membros destes movimentos empenham-se nos seus direitos no mundo direito.

Os/as verdadeiros/as representantes do activismo contemporâneo são pessoas como a jovem americana de 23 anos, Rachel Corrie, que morreu como "escudo humano" ao ser esmagada por um bulldozer na faixa de Gaza durante o mês passado. Corrie não estava nos territórios ocupados para dar apoio aos bombistas suicidas, ela estava lá lá com o Movimento de Solidariedade Internacional, um movimento pacifista, a lutar para que a casa de uma família palestina não fosse demolida.

Também na Argentina, muitos dos/as jovens que lutam contra as políticas neo-liberais que levaram o seu país à falência são filhos de activistas de esquerda que "desapareceram" durante a ditadura militar de 1976-83. Falam abertamente sobre a determinação que têm em continuar a luta política pelo socialismo dos seus pais e mães, adoptando, contudo, métodos diferentes: em vez de atacarem postos de vigilância militares, estabelecem-se em terrenos abandonados e lá constroem as suas casas e padarias; em vez de planearem as suas acções secretamente, organizam reuniões públicas; em vez de defenderem uma ideologia pura, valorizam, acima de tudo, processos de tomada de decisão democráticos. Muitos dos/as activistas mais velhos/as, os/as que tiveram a sorte de sobreviver ao terror dos anos 70, aderiram a estes movimentos e falam entusiasticamente sobre a aprendizagem com pessoas mais novas, sobre a sensação de libertação das prisões ideológicas do passado, sobre terem uma segunda oportunidade para fazerem as coisas bem.

Os/as activistas de hoje reconhecem as limitações das políticas geracionais. Todos nós - novos/as, velhos/as ou de meia-idade - observámos a forma como a exortação dos anos 60 em "não confiar em ninguém com mais de 30 anos" isolou os/as ideólogos/as em idade escolar das suas famílias e comunidades, e sabemos que o facto de se associar a juventude a uma fonte de radicalismo resulta num desperdício de recursos de oposição, numa actividade que dura toda uma vida.

Os/as activistas de hoje não estão a repetir os mesmos erros. O objectivo não é criar um movimento de jovens para jovens. É algo bastante mais ambicioso: um desafio à lógica do capitalismo global propriamente dito, legitimamente multi-nacional, multi-étnico, multi-geracional e multi-classe.

Estudantes do secundário e das universidades estão a desenvolver este movimento lado a lado com os/as veteranos/as dos direitos civis, feministas e movimentos trabalhistas e anti-guerra - pessoas como Howard Zinn, Starhawk, Eduardo Galeano, Vandana Shiva e Tom Hayden, entre outros/as. Estes são alguns dos/as activistas incansáveis cujo papel de líder é reconhecido, não só por já terem sido combatentes mas também por continuarem a lutar nos dias de hoje."

27.12.06

A fazer em 2007

2007 será um ano de recomeço. Ou pelo menos, espero que seja. Depende de mim torná-lo nisso mesmo. Há coisas a fazer no próximo ano para mudar a vida:

1. Equilibrar o meu tempo entre a profissão, a participação cívica e as pessoas. Não posso continuar a deixar-me a mim e às pessoas de quem gosto para trás. Não posso continuar a negligenciar o trabalho e a participação cívica.

2. Reestruturar a minha relação com a mãe e pai, dando-lhes mais atenção e consideração.

3. Manter as relações de amizade no tempo e na qualidade, sob pena de estar completamente sozinha a médio prazo.

4. Acabar o mestrado.

5. Arranjar um novo emprego de que goste.

6. Ser eu mesma.

7. Cuidar de mim do ponto de vista físico.

8. Fazer uma viagem de sonho.

9. Deixar de ser a sabe-tudo.

10. Ouvir e estar disponível.

11. Respeitar a opinião diferente das outras pessoas.

12. APAIXONAR-ME PERDIDAMENTE, se possível.

Agora só me resta arranjar forças dentro de mim para pôr isto em prática. Ser motor, uma vez mais.

24.12.06

Barcelona, aqui vou eu??

Talvez... Talvez...
Seria o presente de Natal perfeito. Tudo o que pedi e desejei nos últimos 30 anos...

23.12.06

"Um guerreiro da luz nunca tem pressa.

O tempo trabalha a seu favor; aprende a dominar a impaciência e evita gestos impensados.

Andando devagar nota a firmeza dos seus passos. Sabe que participa num momento decisivo da história da humanidade e precisa mudar-se a si mesmo antes de transformar o mundo. Por isso, lembra-se das palavras de Lanza del Vasto: "uma revolução precisa de tempo para se instalar".

Um guerreiro nunca colhe o fruto enquanto está verde."

Paulo Coelho, Manual do Guerreiro da Luz

19.12.06

Pois é. Tal como aqui o meu gato preferido não estive à minha melhor altura este ano.

Asneiras e mais asneiras a sairem por esta boca fora. Sem consideração pelas emoções e sentimentos das outras pessoa.

Caramba, quem me viu este ano nem acredita que sou ligada às pessoas de tão afastada delas que tenho andado. Empoderamento a mais, é o que é. Empoderamento demasiado rápido. Dá sempre asneira.

A asneira mais grave tem a ver com a mãe e pai e com a falta de apoio contínua. C. também disso foi vítima e posso ter perdido uma excelente oportunidade de recomeçar. A O., a M.J., o A, a R. em geral... Porra para esta mania de querer parecer mais independente do que sou, para esta necessidade de controlo emocional.

É um item a acrescentar na lista de coisas a fazer para o próximo ano... MUDAR!!!

Stupid Girls

Pink no seu melhor!!!

18.12.06

Esta espera infernal

Quem espera sempre alcança, diz o provérbio. Cá para mim, quem espera desespera...

17.12.06

A estratégia

A estratégia parecia boa. Até parecia estar a resultar. Mas estará?

Tisana 129

"Todos sabemos por exemplo que quando se abrem as portas da prisão o prisioneiro treme de medo. Se as portas se abrem porque as paredes ruíram o prisioneiro poderá mesmo refugiar-se entre os escombros da prisão. Tudo isto porque antes de conhecer é preciso descobrir. Eis como a vertigem de não sabermos persiste."

Ana Hetherly

15.12.06

O fantasma dos Natais Passados

A vida às vezes é mesmo difícil. Nesta altura de Natal, os fantasmas passados voltam para me assombrar.

Por mais que o passado tenha significado, por mais que o que passou tenha valido a pena (ou não), chegou a altura de avançar. Aprendi muito, cresci, tranformei-me numa mulher melhor, mais interessante, mais completa. Olho para trás com saudade. Se fosse hoje teria feito muita coisa diferente. Teria sido mais assertiva, teria sido mais tolerante, ter-lhe-ia dado mais espaço. Infelizmente, não o fiz a tempo.

Ficam as boas recordações, que são bastantes. Fica a ternura e o respeito, fica o carinho.

Não vale a pena voltar atrás. Chegou a altura de ser feliz novamente.

14.12.06

O que ela disse

Fantástico!!!

Esplendor na relva

"Though nothing can bring back the hour,
Of splendour in the grass, of glory in the flower;
We will grieve not, rather find,
Strength in what remains behind..."


William Wordsworth's poem "Ode on Intimations of Immortality from Recollections of Early Childhood":

11.12.06

Eu sabia que a estratégia era boa.... :-)

9.12.06

Os dados estão lançados

Desde a passada 6ª que os dados estão a rolar livremente pela mesa de jogo. Agora é só uma questão de manter a estratégia e a esperança. E esperar. Para ver o que acontece.

8.12.06

Ontem percebi um pouco melhor estas dinâmicas do aproxima e afasta.

Aprendi que, quando vale a pena lutar é preciso ir mesmo à luta. Delinear um plano de ataque e avançar, com o coração e olhos abertos e armada de coragem, fé e determinação. Afinal, o que parecia uma conquista fácil, depois uma conquista impossível não é uma coisa nem outra. É uma conquista que vai dar trabalho, caso venha a acontecer. Mas é uma conquista que pode valer mesmo a pena.

É ainda uma conquista que não se coaduna com entregas a 99%. Terá que ser total. Isso assuta-me terrivelmente. Entrega total implica a possibilidade de grandes alegrias mas também a possibilidade de nova ruína emocional. Mas, como se sabe, grandes conquistas implicam grandes riscos...

Chegou o momento de arriscar.

7.12.06

Sobre a tristeza

"How many loved your moments of glad grace
And loved your beauty with love false or true
But one man loved the pilgram soul in you
And loved the sorrows of your changing face"


Yeats

4.12.06

Entusiasmo precisa-se!

Compra-se, dá-se à troca de qualquer outra emoção ou sentimento, agradece-se que seja dado de presente ou qualquer outra forma. Mas que venha!

A propósito do Signs

Hoje, sua majestade princesa Sissi colocou um post fantástico no seu blog:

"(...) Pragmática que sou, acho sempre que, exceptuando razões limite, o gajame macho não investe na gaja por pura falta de interesse ou insuficientes razões que o façam deixar a jogatana de bola das terças feiras com o pessoal do escritório para se dedicar ao grelame em causa. Não consigo olhar para esta questão de forma mais elaborada e intrincada porque não há o que elocubrar sobre uma coisa que me parece clarinha como água. (...)
Estimadas, quando as desculpas começam a ser mais que as estrelas no céu, chin up, boobs out, it´s show time! Peguem no vosso salto agulha e vão bater pestanas para outras paragens. Saber mandar a toalha para o chão é uma virtude para a qual muitas de nós não fomos programadas. Está na altura de levarmos o chip à fábrica…"

Verdade verdadinha. Nas relações, as pessoas encontram-se a meio do caminho...

3.12.06

Ordem de mudança

A ordem de mudança chegou. Novamente. Desta vez veio sem se anunciar e está tranquilamente à espera que eu me decida a avançar. Tão tranquilamente que às vezes me esqueço que ela anda por aqui, à minha espera.

Novas responsabilidades, novos afectos. Passar à direcção, ser mandatária, estar disponível para um novo amor, novas redes de contactos e amizades, novas possibilidades para viajar, procurar um novo emprego e novo rumo de vida.

As decisões esperam-me, tranquilamente. Aguardam que conclua os pendentes.

A mudança vai acontecer assim que eu o permita. Assim que eu me empenhe em fazê-la acontecer.

Tese, antítese e síntese

Há meses que ando com esta porra da tese. Tudo é bem mais interessante do me debruçar sobre ela, não fosse eu uma procrastinadora nata.

No entanto, não há nada como um prazo para me obrigar a trabalhar. No ritmo que vou é mesmo desta que a coisa fica arrumada. A menos que aparece alguma coisa que me distraia, claro.

2.12.06

De volta ao meu estado normal...

Pois é... Depois de uma insanidade que é temporária (embora cíclica) voltei ao meu estado normal. Contactos, contactos e mais contactos. Para me descentrar do que não interessa. Segui o meu próprio conselho. E sinto-me sempre bem ao segui-lo. Nem sei porque fujo ao meu centro, se tal não me traz nem nunca me trouxe alegria ou realização.

Manter o espírito e coração abertos. Estar atenta. Mas divertir-me. Divertir-me muito.

1.12.06

I can fly

I can fly
But I want his wings
I can shine even in the darkness
But I crave the light that he brings
Revel in the songs that he sings
My angel gabriel

I can love
But I need his heart
I am strong even on my own
But from him I never want to part
Hes been there since the very start
My angel gabriel
My angel gabriel

Bless the day he came to be
Angels wings carried him to me
Heavenly
I can fly
But I want his wings
I can shine even in the darkness
But I crave the light that he brings
Revel in the songs that he sings
My angel gabriel
My angel gabriel
My angel gabriel

É a verdade... É mesmo verdade. Estar presa sem deixar de voar. Tenho que manter isto sempre na minha mente. SEMPRE!!!!!

A esperança é mesmo a última a morrer...

Pois é! Continuo por aqui... À espera...

Esta espera infernal...

Há anos que não me sentia tão adolescente. Acho que desde a adolescência, mesmo. Ficar a olhar para o telemóvel à espera que ele toque. Onde já se viu coisa mais parva para fazer e menos empoderada? O que eu devia era tomar o meu destino nas próprias mãos, como de costume, fazer a vida acontecer.

Como é possível estragar tudo uma, outra e ainda outra vez?

Hoje estou farta de mim. Estou farta desta pessoa que, uma e outra vez, consegue estragar qualquer resquício ou possibilidade de coisas boa que aparece. Estou farta desta pessoa que está mortalmente ferida, farta desta pessoa que se defende de sabe-se lá o quê e que com isso continua a criar muros instransponíveis para as pessoas. Estou farta de não ser genuína e de perder com isso. Estou de estar em bancarrota emocional.