Mim ser distraída, só distraída...
Não ser linfoma, ser lipoma!!!!!
Em pleno séc. XXI mulheres jovens, bonitas, inteligentes e bem-sucedidas profissionalmente continuam a acreditar em contos de fada. Os afectos continuam a dominar a ordem do dia e da noite. Mal conhecem um homem que lhes dá duas de letra e um pouco de atenção... Caem que nem patas bravas. O sonho do príncipe montado no seu corcel branco, que chega para as salvar invade a mente, imparável.
Esta coisa da participação é engraçada. Como já dizia alguém, "primeiro estranha-se, depois entranha-se". Para mim é um natural high, um speed, um orgasmo mental. É sentido de pertença e a possibilidade de fazer alguma coisa pelo meu país.
A próposito de nada, excepto o facto de achar este poema lindíssimo:
Costumo dizer que bastam cinco segundos para a vida mudar por completo. Mas claro, refiro-me à vida das outras pessoas. Ainda me acho a super-mulher. Ainda acho que sou invencível e que nada me derruba, quase todos os dias. No entanto, quando a vida ameaça pregar uma rasteira das grandes, há que parar e pensar seriamente no que ando a fazer. Linfoma. Possível linfoma. Se for verdade lá vou ter eu que parar de correr e de fugir de mim própria. Não há sítio onde me possa enconder.
Ontem tive a sensação de ter chegado a casa... Talvez não tenha chegado, de facto. Mas que pareceu, pareceu...
"Não achas que sermos curiosos é mais importante do que sermos parecidos? Porque somos diferentes poderemos divertir-nos intercambiando mundos e oferecendo um ao outro o nosso amor e entusiasmo." Richard Bach
Mas que porra de comentário é este?
P: Ir ou ficar? Investir ou não investir? Continuar a estudar ou não continuar estudar? Área profissional de sempre ou área profissional nova? Namorado novo ou ex velho? A insegurança do conhecido ou a insegurança do desconhecido?
(...)
Esta coisa das carreiras tem muito que se lhe diga.
Com a verdade me enganas... Este é provavelmente o maior dos paradoxos. Ouves a verdade. A verdade que não vem embrulhada num belo papel e não tem um fantástico laçarote no topo. A verdade que se apresenta sob a forma de perguntas, piadas, insinuações acerca do outro que se referem ao próprio comportamento, afirmações cruas... A verdade tão verdadeira que até parece mentira.