Fragmentos de mim

30.3.07

Noites assim só mesmo do Fundo do Baú!!

29.3.07

As coisas boas acontecem mesmo quando não se espera...

... Coisas boas como um elogio profissional enorme feito por alguém de competência brutal... Ou uma empatia inesperada, depois de grande, grande desencontro...

26.3.07

Os grandes Portugueses e as grandes Portuguesas




Paula Rêgo




Eça de Queiróz




Adelaide Cabete










Agostinho da Silva









Aristides de Sousa Mendes





Maria de Lourdes Pintassilgo







Pessoas anónimas como a minha Avó.
Milhares de homens e mulheres rebeldes que inovaram, contribuiram para a mudança do status quo, lutaram pelos seus direitos, pelos direitos humanos, pessoas que tocam a vida das pessoas com quem contactam para melhor....... Qualquer um ou uma. Qualquer um ou uma, menos aquele inergúmero.


24.3.07

Feito!

Agora já só me falta: referências, agradecimentos, índice, preparação da defesa, defesa...

22.3.07

O trabalho árduo compensa ao fim de algum tempo; procrastinar compensa agora!!!

Está quase...
Está quaseeeee....
Está........ quaaaaaaaaaaaaaaaaaase...
Está quaseeeeeeee....
Essssssssssstá quase...
É esta semana que acabo a porra da tese!

21.3.07

"Aqueles cuja conduta mais dá para troçar são sempre dos outros os primeiros a falar"

Molière

20.3.07


18.3.07


Sounds like bunnies falling from the sky... :-)

17.3.07

A solução mais simples é frequentemente a mais acertada. Para quê ligar o complicómetro?

15.3.07

The Best Thing in the World

What's the best thing in the world?
June-rose, by May-dew impearled;
Sweet south-wind, that means no rain;
Truth, not cruel to a friend;
Pleasure, not in haste to end;
Beauty, not self-decked and curled
Till its pride is over-plain;
Love, when, so, you're loved again.
What's the best thing in the world?
--Something out of it, I think.

Elizabeth Barrett Browning

14.3.07


12.3.07


Reassumi o controlo. Vou ocupar o espaço disponível antes que desapareça, vou à luta novamente.

11.3.07

etern@s insatisfeit@s


... ou seja, exactamente as mesmas que os homens...

10.3.07

Vale mais a pena ver uma coisa sempre pela primeira vez que conhecê-la,
Porque conhecer é como nunca ter visto pela primeira vez,
E nunca ter visto pela primeira vez é só ter ouvido contar.

Alberto Caeiro

Da educação sexual em Portugal


Com a regulamentação da IVG e com a perda de terreno que as áreas mais conservadoras da sociedade têm tido em relação a esta questão, quer ao nível do aconselhamento obrigatório, quer ao nível da mobilização das pessoas, é expectável que tentem açambarcar o território seguinte: o da educação sexual. MEDO é a emoção mais soft que me surge em relação a esta questão. Se os movimento anti-escolha conseguem levar a sua avante teremos uma educação sexual onde a abstinência será o principal método contraceptivo, a sexualidade tentará ser encaixada numa caixa ainda mais quadrada (sem respeito pelas SEXUALIDADES), a igualdade de género tenderá a ser colocada definitivamente de lado e continuar-se-á a associar necessariamente a procriação à relação sexual, sem atender aos aspectos do prazer e da satisfação. MEDO, MUITO MEDO!!!

9.3.07

Se acreditas no amor à primeira vista nunca deixas de o procurar


Da série Grandes Citações

“Enquanto os direitos das mulheres forem negados, em qualquer parte do mundo, não haverá justiça nem paz. Reconhecer a igualdade de direitos das mulheres é, por isso, um requisito essencial para a criação de sociedades fortes, sustentáveis e estáveis, e garantir que as mulheres usufruam de igualdade de respeito pelos homens em todas as áreas da vida é um passo chave para fazer com que os Direitos Humanos sejam uma realidade universal”.

[Shirin Ebadi, galardoada com o Prémio Nobel da Paz 2003, e Irene Khan, secretária-geral de Amnistia Internacional]

8.3.07

Porque Março é o mês das mulheres...


... uma homenagem a todas, durante este mês...

Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de Março de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio.
Cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres, realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas corajosas mulheres, comemorar o 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher”. Desde então, este dia pretende chamar a atenção para a necessidade de reconhecer a dignidade da mulher, ajudando a contestar e rever preconceitos e limitações que lhe são impostas.

Portugal tem caminhado em direcção à igualdade de género. No entanto, as mulheres continuam a ser alvo de múltiplas discriminações:
  • ao nível da educação, uma vez que continuam a ser incentivadas e socializadas para o sucesso escolar mas não para o sucesso educativo;

  • ao nível do emprego, uma vez que o sucesso escolar não corresponde a uma entrada rápida no Mercado de Trabalho e, frequentemente, ainda a salários desiguais para a mesma função;

  • ao nível da participação cívica e política, uma vez que os estereótipos e as redes fechadas à participação feminina continuam a fomentar "the old boys network" e a troca de cadeiras entre os "suspeitos do costume";

  • ao nível da vida familiar, uma vez que que as mulheres continuam a ser as principais responsáveis pelas tarefas domésticas, o cuidado a descendentes e ascendentes dependentes;

  • ao nível da intimidade emocional e física, uma vez que as mulheres continuam a ser as maiores vítimas de violência conjugal;

  • ao nível do lazer, penalizado pela sobrecarga de tarefas e a dupla jornada de trabalho;

  • ao nível da vivência da sexualidade, que continua ser recheada de tabus, condicionada por espartilhos mentais e sociais;

  • ...

É por estes e outros motivos que faz sentido continuar a assinalar o Dia Internacional da Mulher.

Dos homens e das desigualdades de que são alvo fica para outro post...




5.3.07

Minha senhora de mim

Comigo me desavim
minha senhora
de mim

sem ser dor ou ser cansaço
nem o corpo que disfarço

Comigo me desavim
minha senhora
de mim

nunca dizendo comigo
o amigo nos meus braços

Comigo me desavim
minha senhora
de mim

recusando o que é desfeito
no interior do meu peito

Maria Teresa Horta, 1974